“Liderar é o privilégio de tocar a vida de outras pessoas. ” — Sadhguru
Quando o livro Reinventando as Organizações de Frederic Laloux caiu em nossas mãos em 2016, descobrimos uma linguagem perfeita que coloca em palavras, o futuro das organizações da forma como vislumbramos. Tudo baseado em práticas reais de organizações reais, sistematizado e sintetizado de forma magistral. Era como se Laloux morasse na nossa cabeça. Aquilo que havíamos vivido em coletivos, organizações colaborativas, horizontais ou em rede nos últimos anos começava a fazer sentido e ter forma depois que descobrimos o conceito de organizações evolutivas-Teal.
Após mergulhar no conteúdo e praticar os pilares das organizações evolutivas em nossa própria gestão, compreendemos que a chave para transformação organizacional está nas pessoas pois são elas que irão sustentar as novas práticas e os processos. Como o conceito é novo e carecemos de bons exemplos e referências, é muito fácil cair no condicionamento da hierarquia e comando-e-controle e achar que o novo não funciona.
Para que novos modelos de gestão funcionem precisamos atualizar nosso software interno. O líder evolutivo precisa desenvolver habilidades que nunca foram exigidos nas organizações tradicionais como lidar com incertezas, controlar menos, comunicar-se forma empática, criar ambientes de confiança, colaborar em vez de competir e lidar com conflitos. Tudo isso ao mesmo tempo cuida da equipe, dos processos, do propósito, da cultura da organização e entrega resultados. Um desafio e tanto.
A partir deste desafio, fizemos as seguintes perguntas:
“Quem são as pessoas que lideram as organizações evolutivas? Como pensam? Que habilidades e competências precisam desenvolver para criar e sustentar as práticas das organizações evolutivas?”
Esta inquietação nos motivou a criar uma metodologia de desenvolvimento de líderes baseada nesse novo paradigma de liderança que chamamos de Formação de Líderes Evolutivos.
A formação tem como framework de aprendizagem a abordagem didática transpessoal. Segundo esta abordagem, para que haja a integração de um novo aprendizado na vida de uma pessoa, ela precisa passar por um processo de 7 etapas a seguir:
1. Reconhecimento > 2. Identificação > 3. Desidentificação > 4. Transmutação > 5. Tranformação > 6. Elaboração > 7. Integração
Encaixamos nas 7 etapas, o tripé das organizações evolutivas: Propósito Evolutivo, Integralidade e Autogestão. Cada um desses módulos são subdivididos em duas dimensões: interna e externa. A dimensão interna, trabalha o autoconhecimento, as habilidades e competências internas do líder e a dimensão externa trabalha com ferramentas práticas que podem ser aplicadas no dia a dia da organização. Cada módulo é complementado com conteúdos correlatos como futurismo, Fluxonomia 4D, biomimética, eneagrama, inovação, criatividade, storytelling, gestão colaborativa de projetos, liderança facilitadora, entre outros. Tudo isso de forma prática, aplicando o conceito de sala de aula invertida onde o conteúdo é compartilhado previamente para que o participante possa estudar antes dos encontros. Na sala de aula (ou melhor, no Zoom e nas imersões), promovemos experiências facilitando processos de aprendizagem que incentivam a criatividade, a colaboração, a troca e o uso de outras inteligências além da racional (Razão, Emoção, Intuição e Sensação).
Esta metodologia foi aplicada em duas turmas de Formações de Líderes Evolutivos com excelentes resultados. A combinação da abordagem didática transpessoal com a sala de aula invertida e conteúdos atuais e relevantes fazem desta formação muito mais que um curso de especialização. Cuidamos para que cada participante tenha uma jornada de aprendizagem única que irá ajudá-lo a criar e sustentar as organizações do futuro.
A próxima turma terá início em março de 2020 e as inscrições estão abertas. Para saber mais acesse: https://www.cuidadoria.com/lideres-evolutivos