Visualizar claramente minhas crenças limitantes e compreender o quanto faço escolhas completamente inconscientes, me permite ser mais compassiva em relação a mim mesma e aos outros.
Um dos relatos que mais me chamaram a atenção, de pessoas que fizeram seu primeiro salto de paraquedas, foi o de uma amiga que me disse o seguinte:
“Do momento em que saltei do avião até a abertura do paraquedas, uma voz na minha cabeça gritava o mantra ‘vou morrer, vou morrer, vou morrer, vou morrer’… mas, da abertura do paraquedas em diante, imediatamente a voz mudou para ‘que maravilha, que maravilha, que maravilha!!!”
Geralmente, faço esta comparação com aquelas decisões que tomamos e que nos tiram da zona de conforto. Sabemos, por exemplo, que precisamos começar a dieta, ter mais paciência, deixar de ser centralizadores, ser menos reativos, cuidar do corpo… E decidimos mudar!
A decisão é real, sincera, visualizamos o objetivo como se já tivesse sido alcançado, conscientes de sua importância escolhemos uma data, levantamos da cama motivados e… duas horas depois já comemos aquele pedaço de bolo, saímos correndo arrastando o filho pela mão irritados por estarmos atrasados, centralizamos decisões porque “ninguém fez, então eu tenho que fazer”…
Diferente do salto de paraquedas — que uma vez feito não tem mais volta e o jeito é relaxar e curtir, com decisões que dependem de nossa força de vontade, disciplina e continuidade no tempo, na grande maioria das vezes desistimos ainda no início.
Segundo os pesquisadores Robert Keagan e Lisa Lahey, apenas 1 em cada 7 pessoas consegue manter a disciplina necessária ao estabeleci